A fórmula conhecida do vidro contém areia de sílica, sódio e cálcio, mas não é apenas isso que compõe este material. Além destes ingredientes, também há a inclusão de magnésio, alumina e potássio, todos encontrados na natureza sem dificuldades.
A proporção de cada material pode sofrer variações, porém geralmente a composição é feita por 72% de areia, 14% de sódio, 9% de cálcio e 4% de magnésio. Alumina e potássio são incluídos apenas em casos específicos.
Na hora da fabricação do vidro, os materiais são misturados e processados para garantir que não há impurezas. Esta mistura é depositada em um forno industrial que pode chegar temperaturas muito altas, próximas a 1.600ºC.
Dentro deste forno industrial ocorre o derretimento até que a composição se torne um líquido viscoso e uniforme, seguido então de um banho float. O banho consiste em um processo em que o vidro é despejado, ainda no estado líquido, em uma banheira de estanho de 15cm de profundidade. O estanho é mais denso que o vidro, portanto faz com que o flutue e fique completamente plano, a separação acontece da mesma forma que a água e o óleo.
Dentro da banheira há roletes que são responsáveis por determinar a espessura do vidro. Quanto mais rápido eles giram, menor a espessura e vice e versa. Após a espessura ser definida, o vidro deve ser resfriado em duas etapas: a câmara de recozimento e o esfriamento ao ar livre.
O resfriamento é importante para evitar quebras no vidro, por isso deve ser feito com bastante atenção. A câmara fria conta com sopradores que resfriam a peça gradualmente até que ela atinja 250ºC. Depois disso a peça é colocada ao ar livre, fazendo com que o vidro seja resfriado de forma natural, o que mantem as suas propriedades.
Após todo esse processo de fabricação, é necessário fazer uma rígida inspeção antes do corte, garantindo que tudo correu bem. Assim, nenhuma peça com defeitos será entregue ao cliente.
